Spaghetti Man

Era uma vez um super-herói muito diferente dos demais. Seu nome era Spaghetti Man. Ele tinha o poder de atirar raios de espaguete pelas mãos.

Spaghetti Man era determinado em combater o crime na cidade onde vivia.

Com seu uniforme azul e vermelho, ele patrulhava as ruas em busca de vilões que estavam causando problemas.

Certo dia, Spaghetti Man avistou uma gangue de bandidos tentando roubar um banco. Rapidamente, ele atirou seus raios de espaguete para imobilizá-los. Os bandidos ficaram presos naquele emaranhado de massa.

Em outra ocasião, Spaghetti Man ajudou a salvar um gato que estava preso em uma árvore, usando seus raios de espaguete para criar uma escada.

Mas nem tudo era fácil para Spaghetti Man.

Ele precisava enfrentar muitos perigos para manter a cidade segura.

Uma noite, ele foi confrontado pelo vilão Macarroni, que tinhas suas próprias habilidades com massas alimentícias. O confronto foi longo e intenso, mas Spaghetti Man não desistiu. Com suas habilidades únicas, ele conseguiu vencer o vilão e salvou a cidade mais uma vez.

As pessoas começaram a admirar Spaghetti Man como um verdadeiro herói.

Ele sempre mantinha sua fé na justiça e continuava a proteger a cidade com seus raios de espaguete. E assim, Spaghetti Man se tornou um herói querido e respeitado por todos os cidadãos!

O Filme

Minha filha perguntava insistentemente: porque é tão difícil fazer um filme?

Eu respondia de diversas formas. Era difícil porque precisava de muitas pessoas. Era um trabalho muito grande. Muitas coisas precisavam ser feitas. Etc. Mas ela não ficava satisfeita com nenhuma resposta.

Até que, cansado do assunto, eu disse: você quer saber porque é tão difícil fazer um filme? O que você acha então de nós dois fazermos um filme? Vamos fazer um filme e então você verá a dificuldade que é.

Nesse momento, ao perceber como os olhos dela brilharam, e a forma como ela bradou “Vamos!”, eu percebi a enrascada em que havia me metido. Bastava responder as perguntas dela, mas não, agora eu teria que produzir um filme.

Então eu disse: a primeira que nós precisamos é de uma história. “Uma história?”, ela me perguntou curiosa. “Sim. Precisamos de uma história, senão vamos fazer um filme sobre o que?”.

Ficou combinado: ao chegarmos em casa, ela iria escrever a história. Eu me dei por convencido de que ela veria como é difícil escrever a história para um filme. Chegamos em casa, a primeira coisa que ela fez foi pegar um lápis, e um papel.

Em menos de trinta minutos, ela veio me entregar sorridente um papel com a história, e eu vou transcrever a seguir exatamente da forma como ela escreveu:

O Cão Soldado, que encontrou seu amor.

Há muitos e muitos anos atrás, havia um reino muito distante. Nesse reino havia soldados. E um dos soldados tinha um cão. Esse cão se chavama totó, mas os soldados o chamavam de Cão Farejador menos o seu dono.

Totó sempre sonhou em ter uma família, mas só havia ele como um cão, nunca encontrou uma cadela. Mas um dia eles foram guerrear contra um outro reino, e aí nesse outro reino havia uma cadela que tinha o mesmo sonho de Totó. Mas infelizmente eles não podiam ficar juntos porque seus reinos estavam em guerra. Então Totó tomou atitude e abriu espaço no meio da guerra e chamou Florzinha (a cadela).

Então eles começaram a latir sem parar (cada um para o seu reino é claro), os soldados não entendiam porque. Então Florzinha disse a Totó:

– Totó vamos latir enquanto damos as patas – (em cachorreis é claro) e então fizeram isso, e os soldados do reino de Florzinha entenderam o recado e deixaram ela ir com o reino de Totó.

Mas nossa história não acaba aqui. O reino de Totó achou que era um truque do outro reino e não deixou. Aí Totó atacou os soldados como se não houvesse amanhã. Aí os soldados deixaram a cadela ficar e eles viveram felizes para sempre!

Fim!

Ela escreveu a história, e eu fiquei com aquela lição aprendida: uma criança não está presa aos limites que os adultos estão. Agora temos a história, e podemos fazer um filme. De onde vem tanto perfeccionismo, tanta dificuldade, tanto empedimento? Como os adultos são complicados!!

“Naquela hora chegaram-se a Jesus os discípulos e perguntaram: Quem é o maior no reino dos céus? Jesus, chamando uma criança, colocou-a no meio deles, e disse: Em verdade vos digo que se não vos converterdes e não vos fizerdes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus.”
Mateus 18:1-3

HistóriaFilme